sexta-feira, 5 de setembro de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Cidade Limpa



A maioria das pessoas com quem converso, me dizem que, passado o susto, a Lei Cidade Limpa trouxe benefícios à cidade. As fachadas diminuíram, a cidade não “grita” mais, a poluição visual agora só é causada pelas pixações.

Dentro dessa lei, está proibido propagandas nas paredes das casas (até onde eu sei) e, assim sendo, os políticos não podem se utilizar de um meio bastante tradicional de propaganda eleitoral, propaganda essa, que atualmente está proibida por ser ano eleitoral. Se pintar os muros e fazer propaganda está proibido, o que dizer de quem nunca deixou de fazê-lo, desde a última eleição? Ou pior ainda, desde a eleição para prefeito em 1988?

Imagino que esses senhores tenham pago aos proprietários para usufruir de suas paredes, pessoas essas que receberam o dinheiro e nunca mais se deram ao trabalho de passar uma tinta cobrindo a propaganda. Não sei se foi muito dinheiro, pouco ou nenhum, só o que sei é que alguém deveria fazer a lei valer. Se a prefeitura não faz o TRE ou o TSE deveriam. A lei deve ser igual para todos.

Em tempo, o Leiva ganhou o troféu porconildo em 1988.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Pedestres

Não se pode negar que, de todos os personagens, o pedestre é o que mais se arrisca no trânsito. Claro que há ciclistas, motociclistas e, até mesmo, alguns animais, mas o pedestre está entre as maiores vítimas do pesado tráfego paulista.

Talvez por imprudência de motoristas, excesso de velocidade de motociclistas e até mesmo por desatenção dos próprios, mas os pedestres são metade das vítimas do trânsito.

Aí eu me pergunto, porque, sabendo disso, os pedestres continuam “jogando com a sorte”? Sabendo que andar pela cidade é, praticamente, brincar de “roleta-russa”, porque seguem tentando o suicídio ao atravessar fora da faixa? Pressa? –“Vou logo aqui em frente mesmo”.

O que os faz pensar que os motoristas respeitarão seu direito de ir e vir, fora da faixa, se já não o respeitam sobre a faixa? Durante a hora do rush (o dia inteiro), somos agraciados com um festival de imprudência e falta de educação. Motoristas atravessam o farol vermelho, fecham cruzamentos e param sobre a faixa, pois sabe como é:-“tenho pressa”. E quando pensamos que a culpa é unicamente dos motorizados, vemos lá os malucos atravessando onde bem entendem, entre carros, a dois passos da faixa, andando fora da calçada (onde há camelôs não há calçadas), e ainda querem ter o direito de reclamar. ABRAM O OLHO.

Minha resolução de ano-novo é atravessar mais na faixa de pedestre até isso se tornar um hábito, pois não quero ter de dizer aos meus filhos e sobrinhos o enfadonho: -“façam o que eu digo não o que eu faço”.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Parquímetros no Parque do Ibirapuera já!!!

Se tem uma coisa que eu odeio nessa vida de meu Deus é a tal da Zona Azul (acho que só não odeio mais que os tais vallets e flanelinhas), porque eu acho um tremendo absurdo eu ter que pagar pra estacionar meu carro na rua, que é um bem público - uma vez que o Brasil é uma república (que etimologicamente quer dizer coisa pública - lat. res publica 'coisa pública, o Estado, a administração do Estado'), pagamos uma tonelada de impostos e a rua também é nossa. Bom, a tal da Zona Azul não deveria existir, já que o IPVA serviria teoricamente pra cobrir esse tipo de custo...

Mas, o que mais me intriga é que desde o começo do ano passado, o Dom Kassab (também conhecido como prefeito (a) de São Paulo), adotou a medida de transformar o enorme estacionamento do Parque do Ibirapuera (que sempre foi gratuito, desde que eu me entendo por gente) em área de Zona Azul. Antes que comece o debate, não está em pauta a medida, que em termos foi boa, pois limita o tempo dos carros nas vagas, afinal, quando não se conseguia vaga no estacionamento do parque e precisava deixar o carro nas ruas próximas, o motorista precisava desembolsar de R$ 10 a R$ 15 para um flanelinha "tomar conta do seu carro"... Uma vez que tudo aquilo virou Zona Azul está claro que é preciso implantar um sistema de fiscalização dos cartões - que dentro do parque valem por duas horas e não apenas uma como nas áreas comuns. O absurdo de tudo isso é o número de marronzinhos deslocados pra desempenhar essa função - pra se ter uma idéia básica, certa feita fui ao parque com o meu namorado que concederia uma entrevista ao Cazé, e como não tava afim de dar uma de papagaio de pirata, preferi ficar no carro.

Na baia onde estacionei meu carro tinha sete marronzinhos. Pôxa, até eu quero um trabalho assim... Naquele pedaço cabiam entre 30 a 40 carros no máximo - levando-se em conta que se passar pra dar uma olhada de 15 em 15 minutos já tá bom (uma vez que os horários do cartão de Zona Azul não são precisos, e sim divididos de 15 em 15 minutos), pra que tanta gente pra tão pouco veículo?! Na uma hora e quinze minutos que fiquei no carro esperando pude reparar que o grupo de marronzinhos ficava batendo um papo, daí 15 minutos cada um olhava uns carros e logo formavam a rodinha de conversa de novo.

Agora pensa comigo, São Paulo é uma das cidades com pior trânsito do mundo, tem até uma emissora de rádio que dedica sua programação exclusivamente a isso, me diz por que deslocar tantos guardas para um trabalho "desnecessário", ao invés de os colocarem nas ruas pra auxiliar na fluidez do trânsito?! Não seria muito mais fácil implantar um sistema de parquímetros no Parque? Antes que comecem a me esfregar custos na cara, eu sei que o investimento inicial seria bem alto, porém, a médio prazo seria bem mais vantajoso pra cidade. A começar que esses marronzinhos estariam circulando por São Paulo, auxiliando nos pontos que tivessem mais dificuldades, como acidentes, semáforos queimados, buracos na pista, alagamentos etc. E isso sem falar que os parquímetros seriam bem mais precisos, proporcionando o lucro exato para a Prefeitura - pois passado o tempo ou o motorista vinha colocar mais $$$ no parquímetro, ou tirava o carro de lá, ou terceira opção, tomava uma bela duma multa, sem perhaps. Não teria gente pagando uma cervejinha pro guarda, ou mesmo aquelas loiras gostosonas que fingem estar dando mole pra autoridade, só pra escapar da dolorosa. Nada de jeitinho brasileiro... No máximo um ou dois guardas pra fiscalizar de hora em hora se tudo estava ok, trabalho que poderia, inclusive, ser feito pelos GCMs, também presentes no Parque.

Mas... Bem que eu sonho em um dia ver as coisas funcionando nesse país do jeito certo que deveriam ser. Espero estar viva pra ver o dia em que isso vai acontecer. o_o

terça-feira, 10 de junho de 2008

Faixas para guiar o povo

Sempre achei que uma das funções do governo (municipal, estadual ou federal) é guiar o povo. Guiar as pessoas de forma a gerar a tal Ordem e Progresso. Dessa forma, imagino que as faixas brancas pintadas nas ruas seria um bom jeito de guiar a população, fazê-la andar em linha reta, sem atrapalhar o caminhar do outro em direção ao crescimento.

Há quatro anos, pelo menos, a prefeitura vem realizando um serviço que, com certeza, sempre será bem vindo, que é a recapagem do asfalto da cidade. Todo dia quando passo por ruas esburacadas penso logo no porque do asfalto estar daquele jeito. Será que a culpa é do mal tempo? Da falta de conservação? O que poderia causar tamanha deterioração e de forma tão rápida? Será que o povo de São Paulo não merece um asfalto de boa qualidade? E quando o problema é finalmente sanado, penso que:- “Agora sim. Com esse asfalto bonito, acabaram-se os problemas”.

Ledo engano. A demora para se repintar as faixas e delimitar o espaço para os carros é tão grande que uma nova intervenção da “operação tapa-buracos” se faz necessária. Então, novamente com asfalto novo, falta a tal delimitação com as faixas brancas, o que gera desordem e retrocesso. Basta imaginar o caos que se instaura quando você em uma rua de 4 faixas que de repente somem, tornam a aparecer, mas agora são cinco e lá na frente viram três, porque o canteiro central (acho esse nome estranho), ocupa uma dels junto com a faixa exclusiva de ônibus.

Quem passa toda manhã pela Rua do Gasômetro entende bem o problema da falta de faixas.

Sem faixas não tem limitação para a formação de filas. Sem limites ônibus, caminhões, carros e motos, são obrigados a se apertar e se empurrar para conseguir passagem.

Como já disse, sempre achei que uma das funções do governo é guiar o povo. Mas parece que é muito mais interessante nos manter estagnados.

Civilidade

Você já parou pra pensar como sua mãe se sentiria sabendo que, todos os dias, algum desconhecido se lembra dela? Já pensou o orgulho que ela deve sentir ao saber que da hora que você acorda até a hora em que se deita, você realiza “feitos” que a elevam a um patamar alcançado, apenas, pelas mães dos juízes de futebol?

Cada cruzamento fechado, cada faixa obstruída, cada parada em fila-dupla, estacionamento proibido... coisas que são feitas diariamente no trânsito da cidade e que fazem as senhoras nossas mães serem vítimas de ofensas que, certamente, nenhuma merece.

Tenho certeza que, todos os dias, desde muito pequeno, essa senhora tentou te ensinar sobre respeito, direitos e deveres e todas as outras chatices que só as mães perderiam tempo ensinando. Que o seu direito acaba, onde começa o do outro. Não apenas uma lição de respeito, mas de civilidade. Uma coisa que, se praticada no dia-a-dia, com certeza tornaria a convivência alheia muito mais fácil. Não pense que só você tem pressa pela manhã, pense que milhões de pessoas habitam esta metrópole e um simples gesto não vai fazê-lo se atrasar mais ou menos.

Se o trânsito não flui, com certeza alguém está deixando a civilidade de lado. Se o pedestre está atravessando fora da faixa, é porque alguém está parado sobre ela ou até mesmo porque não está “nem aí” para as regras da boa convivência.

Pense bem, se você não está fazendo a coisa certa, como pode cobrá-la das outras pessoas? A política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não serve mais. A intolerância está tomando conta das pessoas que ainda não perceberam que não basta jogar tudo nas mãos governistas e esperar, ou melhor, TORCER para que tudo se resolva sozinho.

Tente praticar a paciência. Treine a tolerância. Quer buzinar? Então assovie. A sua fila de carros está grande? Outras também estão. Se você der passagem pra um e o próximo para outro, de pouco em pouco as duas filas fluem, enquanto durante a disputa por passagem o trânsito todo para.

Se você mudar de atitude, já teremos uma pessoa fazendo a diferença. Pare de reclamar e faça!

terça-feira, 27 de maio de 2008

A parte boa

A parte boa de se criar um blog é ser o 1º a dizer absolutamente nada.